MARIPOSA


Lentos entaredeceres de verão em que,
mariposa,
bati asas dentro de um copo.

Emaranhados de idéias
que não se desembaraçam
com creme rinse.........

acendo uma vela
não sei mais rezar
- era uma vez uma princesa
num país longínquo ..

Era uma princesa longínqua
Eu numa janela à toa
Sempre fechada
- à toa são os olhos fechados
Servem à imensidão do escuro nada.

Uma lagarta passeia na minha lembrança
E preenche de lacunas
O que nunca foi paz
E agora é só memória nódoa
Lagarta costurando caminhos.

Uma lagartixa sobe a parede torta.
no dia de asas guardadas
Sonho com borboletas e amor-perfeitos.

Comentários

  1. Oi Dani!
    Estou visualizando seu blog pela primeira vez.
    Fiquei muito feliz em conhecer um pouco de suas poesias, seu jeito com as palavras, sua sensibilidade.
    Parabéns!
    bjos Luciana

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