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pensei tanto nos últimos dias que me dói a cabeça e tudo dói. concluí por ora que talvez seja preciso tornar-se tão forte pra poder perder tudo sem se perder. escolhi um ponto da cidade para ir de ônibus, fui: viajar de ônibus me faz calma quando posso ir sentada e por lugares bonitos. [bonitos são os prédios antigos pichados na praça da cruz vermelha, ali tudo soa como um socorro dado assim pelas enfermeiras de um campo de batalhas mas é ali que eu desejaria morar, prevendo pelas janelas dos casarões velhos amores e guerras por dentro]. um rapaz dentro do ônibus liga para a mãe e eu o ouço explicar-se, como quem se desculpa sem ter culpa. não sei do que se trata, fico imaginando o que a “gente sacana” aprontou pra ele. não é bonito mas é triste, acho que é melhor que não sentir nada. ele diz que estará logo na praça paris, que as pessoas têm “essas atitudes” e que a mãe tá ligada que ele, ao menos, tentou. em 1 mês estarei na França mas penso na hora que eu queria saltar na praça

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