dano


O medo da morte
Do dano eterno da morte

O menino anda
Com a coragem repleta
Da ignorância

Porque não sabe o pátio
Não sabe a rua
Não sabe ainda os letreiros luminosos

(ainda são apenas
bolas de sorvete ofertadas)

Os passeios se escondem
Nas cabines telefônicas
Porque grito todas as manhãs

Melódico puro ar das manhãs
Manchado do medo uníssono

e de alguns insultos.

O medo do eterno medo
E a coragem do irrelevante
Eu, que sei o pátio
Eu, que pago pelas bolas de gelo
As que ferem,
Quando mordo,
o céu dos dentes.

Eu não lato
eu não mordo

E sofro o eterno engodo do medo.

Comentários

  1. O medo é o eterno medo... tudo se transforma em medo!
    Como vc descreveu o medo com vontade, realidade e conteúdo!
    Parabens!

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