sem riso
“Arranca meu sorriso do chão...” - Ednardo, em Alazão...
Foi um dia
Que o riso foi embora
Duas malas na mão
Vestiu-se de chuva e eco
Assoviou choro pouco no lenço
Nas malas lembranças melhores
E doces confeitos
- coisas de risos
Ficou minha boca
Torta
Amara
Os fatos
Os cacos e nenhum retrato
E no fundo do riso
Que não era mais
Agora é só um fundo
No fundo no fundo
Só um beco
Em que sons não soam
Sonhos não são
E meu olho brinca tolo
De parque de diversão
Sem brilhos
Sem pipocas
Sem algodão
sem riso no olho
sem brilho o olho
brinquedo enguiçado no chão.
belo, daquela beleza contundente que eu tanto gosto
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