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- Ai!
eu digo,
entre chuvas de mim.
Respiro um soluço,
engolindo um mundo,
neste segundo
em que estou só e sinto.

Depois minto,
soletro-me provérbios tolos,
lembro rezas às metades

e de pé desfilo,
fingindo inteira.

Comentários

  1. O Poeta é mesmo um fingidor, fazer o que? Se a dor que ele inventa e a dor que deveras sente são a mesma?

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  2. Dani, obrigado pelo email.
    Vou linkar teu blog no Casa de Paragens, para vir sempre aqui. O que dizer? tuas "tentativas" estão acima da grande maioria do que é feito em poesia atualmente, afinal vc tem duas qualidades básicas a um poeta: leitura e humildade...

    abraços
    RUbens

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